Ecoturismo em Minas Gerais é uma porta aberta para vivências que unem natureza bruta, cultura viva e hospitalidade única. O estado abriga serras, cavernas, rios e cachoeiras que encantam pela beleza e convidam à presença. É um território extenso, diverso e com jeitos próprios de cuidar da terra e receber quem chega.
Em cada cidade, uma nova conexão com o que é essencial: caminhar devagar, ouvir o som da água, respirar o ar da montanha. Quem busca viagens com mais propósito encontra em Minas trilhas de verdade. Para quem quer sair do automático e se reconectar com o território, a natureza e as pessoas, ecoturismo em Minas Gerais é o caminho certo.

Os 23 melhores lugares para fazer ecoturismo em Minas Gerais
Falar em ecoturismo em Minas Gerais é abrir um mapa de oportunidades. O estado combina paisagens de tirar o fôlego com modos de vida que respeitam o tempo da terra. Das serras do Espinhaço ao Cerrado do norte, passando por cavernas, cânions, rios e vilarejos centenários, cada destino oferece um jeito único de viver o turismo com propósito.
Muitos desses lugares integram unidades de conservação ou áreas de proteção ambiental, e contam com comunidades locais que conduzem as experiências com cuidado, conhecimento e acolhimento.
É possível caminhar por trilhas históricas, nadar em águas cristalinas, conhecer projetos de agroecologia, observar o céu limpo do interior e partilhar saberes com quem vive no território. Minas convida à presença. Convida a trocar velocidade por escuta, pressa por paisagem, selfie por história.
São 23 destinos que merecem ser vivenciados com respeito e atenção, onde o impacto positivo se torna parte da jornada. A seguir, os melhores lugares para quem quer fazer ecoturismo em Minas Gerais e viver algo que realmente faça sentido.
1- Gruta da Lapinha
A Gruta da Lapinha, em Lagoa Santa, é uma das formações mais impressionantes da Rota das Grutas Peter Lund. Com 511 metros de extensão e diversas galerias ricas em espeleotemas, a caverna revela um universo subterrâneo cheio de formas, cores e silêncio.
O local é bem estruturado para visitação, com guias capacitados e iluminação que valoriza as belezas naturais sem agredir o ambiente. Além da visita à gruta, a região oferece trilhas ecológicas, museus e áreas de contemplação. Faz parte do Parque Estadual do Sumidouro, que também abriga sítios arqueológicos e paleontológicos.
É uma experiência educativa e sensorial que conecta o visitante à história natural do Brasil. A Lapinha é acessível a partir de Belo Horizonte e é ideal para quem busca começar no ecoturismo com segurança e informação. O cuidado com a preservação e a valorização do conhecimento científico tornam o local um exemplo de turismo responsável.
Uma caverna onde o tempo moldou a pedra e onde cada visita pode esculpir novas formas de ver o mundo.
2- Serra do Cipó
A Serra do Cipó é um dos ícones do ecoturismo em Minas Gerais. Localizada a cerca de 100 km de Belo Horizonte, essa região do Cerrado mineiro encanta por sua biodiversidade, trilhas desafiadoras, cachoeiras cristalinas e paisagens que parecem pinturas naturais.
A área faz parte do Parque Nacional da Serra do Cipó e do Parque Estadual da Serra do Intendente, garantindo proteção a espécies endêmicas e a ecossistemas frágeis. As trilhas da Cachoeira da Farofa, do Canyon das Bandeirinhas e do Vale do Travessão estão entre as mais procuradas, com diferentes níveis de dificuldade.
A comunidade local é parte essencial da experiência. Guias conduzem com sabedoria os caminhos da serra, compartilhando histórias, lendas e práticas de cuidado com o território. O turismo de base comunitária apenas cresce na região e assim fortalece a economia e preserva os saberes tradicionais.
Na Serra do Cipó, cada passo é aprendizado. É um lugar para quem busca mais que paisagem, busca sentido, escuta e reconexão com o essencial.
3- Conceição do Mato Dentro
Conceição do Mato Dentro é considerada a capital mineira das cachoeiras e não por acaso. O município, cravado na Serra do Espinhaço, guarda paisagens naturais impressionantes e uma das quedas d’água mais altas do Brasil: a Cachoeira do Tabuleiro, com seus 273 metros.
Mas Conceição vai muito além do cartão-postal. A cidade integra o Caminho dos Diamantes da Estrada Real e tem forte presença de comunidades tradicionais e quilombolas. O ecoturismo aqui se mistura com cultura, história e espiritualidade.
As trilhas conectam vilarejos, serras e nascentes, em roteiros que podem ser feitos a pé, de bicicleta ou a cavalo. O Parque Natural Municipal do Tabuleiro é referência em gestão ambiental, com estrutura para visitação segura e guias locais preparados.
Há também diversas iniciativas de turismo comunitário, com hospedagens familiares, gastronomia local e oficinas de saberes. Conceição do Mato Dentro é um destino onde o ecoturismo se vive com o corpo inteiro e com o coração aberto para o que vem da terra e de quem a habita.
4- Aiuruoca
Aiuruoca, no sul de Minas, é daqueles destinos onde o tempo desacelera. Situada na Serra da Mantiqueira, a cidade combina natureza intocada, espiritualidade e uma atmosfera de refúgio. É um dos lugares mais buscados por quem pratica ecoturismo em Minas Gerais com foco em introspecção, trilhas e banhos de cachoeira.
O Parque Estadual da Serra do Papagaio protege parte da região e abriga trilhas como a do Pico do Papagaio, com vistas panorâmicas e vegetação típica de altitude. Cachoeiras como Deus Me Livre, dos Garcias e Véu da Noiva oferecem quedas refrescantes em meio à mata.
A cidade atrai também por seu lado alternativo: pousadas sustentáveis, retiros, alimentação orgânica e moradores que escolheram viver com mais simplicidade. O turismo de base comunitária é presente em vivências com agricultores locais e produtores de ervas medicinais.
Aiuruoca convida a caminhar com leveza, escutar o silêncio e sentir a força da montanha. Um destino de presença para quem busca ecoturismo com alma.
5- Carrancas
Carrancas, no Campo das Vertentes, é conhecida como a “terra das cachoeiras” e se destaca entre os destinos de ecoturismo em Minas Gerais. Com mais de 50 quedas catalogadas, rios limpos e trilhas que conectam paisagens encantadoras, a cidade é um convite para quem quer vivenciar a natureza com intensidade.
As principais atrações estão no Complexo da Zilda, com trilhas que levam a cachoeiras, grutas e tobogãs naturais. A Cachoeira da Fumaça, a do Esmeril e a da Toca são pontos imperdíveis. A região também oferece experiências de rapel, canionismo e passeios guiados com foco na preservação.
Carrancas valoriza o turismo responsável. Muitos moradores atuam como condutores ambientais e compartilham saberes locais e fortalecem o vínculo entre visitante e território. A cidade respira simplicidade, com estrutura acolhedora e paisagens que inspiram conexão.
Mais do que um roteiro de belezas naturais, Carrancas é um lugar de energia forte, onde o ecoturismo se vive com corpo, alma e respeito por cada queda d’água.
6- Extrema
Extrema é referência nacional em conservação e turismo sustentável. Localizada no sul de Minas e próxima à divisa com São Paulo, a cidade se tornou exemplo ao integrar o Programa Conservador das Águas e promover ecoturismo com responsabilidade ambiental.
As trilhas do Pico do Lopo, da Pedra das Flores e da Serra do Lopo estão entre os destaques. Os mirantes revelam uma vista ampla da Mantiqueira e das represas da região. A infraestrutura de ecoturismo é organizada, com sinalização, guias credenciados e ações educativas.
Extrema também investe no turismo de base comunitária, com experiências em propriedades rurais, oficinas de agroecologia e vivências com pequenos produtores. A rede de pousadas e restaurantes tem foco em práticas conscientes e acolhimento próximo.
Ecoturismo em Minas Gerais encontra em Extrema um modelo de como desenvolver sem destruir. Um destino para quem valoriza trilhas bem cuidadas, natureza protegida e impacto positivo em cada passo.
7- Parque Nacional Cavernas do Peruaçu
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, no norte de Minas, é um dos lugares mais impressionantes para ecoturismo em Minas Gerais. Localizado entre os municípios de Januária e Itacarambi, o parque combina cavernas gigantescas, arte rupestre milenar, cânions e biodiversidade rica do Cerrado e da Caatinga.
Entre os destaques estão a Gruta do Janelão, com uma das maiores entradas de caverna do Brasil, e o Salão dos Desenhos, com pinturas de mais de 10 mil anos. As trilhas são guiadas e oferecem estrutura segura para visitação, com foco em educação ambiental e valorização cultural.
A gestão do parque integra comunidades tradicionais e promove ações de turismo com impacto social, geração de renda e fortalecimento da identidade local. O território é patrimônio natural e cultural, reconhecido pela importância ambiental e arqueológica.
Peruaçu é um destino que surpreende por sua grandiosidade e significado. Um lugar onde o ecoturismo une paisagem, história e gente que cuida. Além disso, convida a vivenciar o tempo profundo da natureza e da memória brasileira.
8- Parque Natural do Caraça
O Parque Natural do Caraça, entre os municípios de Catas Altas e Santa Bárbara, é um santuário ecológico e histórico que integra o melhor do ecoturismo em Minas Gerais.
Com mais de 11 mil hectares de Mata Atlântica e campos rupestres, o parque abriga trilhas, cachoeiras e fauna diversa, como lobos-guará, que podem ser avistados à noite nas proximidades do antigo colégio e santuário.
As trilhas levam a mirantes e quedas d’água, como a Cascatinha, o Canyon do Rio Caraça e a Cachoeira da Bocaina. O complexo do Santuário, com sua arquitetura neogótica, também chama atenção porque soma espiritualidade e história ao ambiente natural.
O parque é modelo de conservação e educação ambiental, com ações contínuas de pesquisa, manejo ecológico e turismo responsável. Há hospedagem no antigo colégio, além de centro de visitantes e alimentação local.
No Caraça, o ecoturismo se vive com reverência à natureza, à memória e à vida que pulsa entre montanhas e silêncio.
9- Gonçalves
Gonçalves, na Serra da Mantiqueira, é uma das joias do ecoturismo em Minas Gerais. Charmosa e tranquila, a cidade combina natureza preservada com práticas sustentáveis. É ideal para quem busca refúgio, trilhas com vista e experiências de reconexão com o campo e a montanha.
Cachoeiras como a do Retiro, Andorinhas e Cruzeiro são acessíveis por trilhas leves a moderadas, passando por matas de araucárias e riachos limpos. A Pedra Chanfrada e a Pedra do Forno oferecem mirantes de tirar o fôlego.
Gonçalves aposta no turismo de base familiar e sustentável. Muitas pousadas usam arquitetura ecológica, energia solar e produtos locais. Há também feiras agroecológicas, cafés especiais e restaurantes com ingredientes orgânicos da região.
É um destino que acolhe sem pressa. Um lugar para quem quer caminhar devagar, ouvir o vento na mata e deixar a natureza conduzir o ritmo da viagem. Gonçalves mostra que o ecoturismo mineiro também pode ser leve, sereno e cheio de afeto.
10- Monte Verde
Monte Verde, distrito de Camanducaia, é uma das portas de entrada para o ecoturismo em Minas Gerais com estrutura e charme. Localizada na Serra da Mantiqueira, a vila atrai visitantes o ano todo pelas trilhas, mirantes e clima ameno.
As caminhadas até a Pedra Redonda, Pedra Partida e Pico do Selado são destaques da região, com vistas amplas da serra e vegetação de altitude. No caminho, o visitante encontra mata de araucárias, flores silvestres e, com sorte, até animais nativos.
Monte Verde une natureza e conforto, com pousadas aconchegantes, gastronomia local e produção artesanal. Mesmo com o crescimento turístico, iniciativas locais tentam manter o equilíbrio entre visitação e preservação.
O destino também oferece opções de atividades ao ar livre como cavalgadas, arvorismo e passeios de bicicleta, sempre em cenários naturais. Para quem quer fazer ecoturismo em Minas com tranquilidade, Monte Verde é uma escolha certeira. Trata-se de natureza com estrutura e muita beleza.
11- Ouro Preto
Famosa pelo patrimônio histórico, Ouro Preto também é destino para quem busca ecoturismo em Minas Gerais. Cercada por serras e vales, a cidade abriga trilhas, cachoeiras e paisagens naturais que se misturam ao cenário urbano colonial.
A Trilha da Estrada Real, que liga Ouro Preto a Lavras Novas, é uma das mais procuradas. Pelo caminho, há mirantes, quedas d’água e vegetação nativa. Outra opção é o Parque Estadual do Itacolomi, com diversas trilhas, lagoas e o icônico Pico do Itacolomi, símbolo da cidade.
O ecoturismo aqui vem acompanhado de memória e cultura. Muitas comunidades oferecem roteiros que integram a história local com práticas sustentáveis e experiências de base comunitária.
Ouro Preto mostra que ecoturismo também pode ser vivido no encontro entre passado e natureza. Um roteiro para quem deseja caminhar por caminhos antigos, mergulhar em rios limpos e sentir a força viva das montanhas mineiras.
12- Parque Estadual do Ibitipoca
O Parque Estadual do Ibitipoca, em Lima Duarte, é um dos lugares mais icônicos do ecoturismo em Minas Gerais. Conhecido por suas formações rochosas, grutas, águas escuras e paisagens surreais, o parque reúne trilhas de diferentes níveis, sempre com vistas impressionantes.
Entre os roteiros mais famosos estão a Janela do Céu, a trilha das Águas e o Circuito do Pico do Pião. As caminhadas passam por campos rupestres, grutas e cursos d’água que formam piscinas naturais em meio ao relevo.
Ibitipoca se destaca pela gestão ambiental consciente. O número de visitantes é controlado e há regras claras de preservação. A vila no entorno também acompanha esse cuidado, com hospedagens rústicas, alimentação saudável e clima de respeito à natureza.
O parque é lugar de beleza forte, silêncio profundo e experiências marcantes. Um destino que convida a caminhar com atenção, respirar com presença e reconhecer o valor da natureza em estado puro.
13- Parque Nacional da Serra da Canastra
O Parque Nacional da Serra da Canastra é um dos símbolos do ecoturismo em Minas Gerais. Localizado no sudoeste do estado, o parque protege nascentes do rio São Francisco e abriga paisagens de Cerrado de altitude, cânions, mirantes e cachoeiras de grande porte, como a famosa Casca D’Anta, com mais de 180 metros de queda.
É um território onde natureza e história caminham juntas. A região é berço de espécies como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e o pato-mergulhão. Trilhas levam a campos abertos, mirantes e formações rochosas únicas, sempre com vistas panorâmicas de tirar o fôlego.
As comunidades no entorno, como São Roque de Minas e Vargem Bonita, oferecem hospedagens rústicas, produção artesanal e experiências com produtores locais. O queijo Canastra, patrimônio imaterial brasileiro, também faz parte da vivência.
Viajar pela Canastra é se reconectar com os ciclos da água, da terra e da vida. Um lugar onde o ecoturismo se transforma em aprendizado profundo sobre preservação e pertencimento.
14- Parque Estadual do Pico do Itambé
O Parque Estadual do Pico do Itambé, localizado entre os municípios de Santo Antônio do Itambé, Serro e Serra Azul de Minas, é um dos pontos mais altos do estado e referência no ecoturismo em Minas Gerais. Com 2.002 metros de altitude, o Pico do Itambé é conhecido como o “Gigante do Espinhaço”.
O parque integra a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e apresenta grande diversidade de flora e fauna do Cerrado. As trilhas até o pico, embora desafiadoras, recompensam com paisagens amplas, nascentes e formações geológicas únicas. Há também quedas d’água como a Cachoeira do Tempo Perdido e áreas de campo rupestre.
É um destino para quem busca isolamento, silêncio e conexão com a montanha. A visita deve ser feita com guias locais, que conhecem os caminhos e ajudam a preservar o território.
O Itambé é mais que um cume, é um lugar de encontro entre céu e chão. Onde o ecoturismo se vive com respeito, esforço e contemplação profunda.
15- Catas Altas
Catas Altas é uma das joias da Estrada Real e um destino que integra cultura e natureza de forma única no ecoturismo em Minas Gerais. Cercada pela Serra do Caraça, a cidade preserva seu charme colonial com igrejas históricas, casarios e ruas de pedra, tudo envolto por montanhas e trilhas.
O ecoturismo se destaca com roteiros que levam a mirantes naturais, cachoeiras e reservas ambientais. Uma das trilhas mais procuradas é a que liga o centro da cidade ao Santuário do Caraça que passa por paisagens belíssimas e fragmentos de Mata Atlântica.
A cidade tem estrutura para acolher quem busca tranquilidade e natureza com propósito. Produtores locais oferecem experiências com café especial, mel, hortas agroecológicas e artesanato. O ritmo é calmo, mas a intensidade está nos detalhes.
Catas Altas é um lugar onde se respira história e se caminha entre montanhas que guardam memórias. Um destino para quem entende que ecoturismo também é cuidar do que veio antes da gente.
16- Parque Estadual Serra do Intendente
O Parque Estadual Serra do Intendente, em Conceição do Mato Dentro, é um dos tesouros menos explorados, mas incrivelmente ricos, do ecoturismo em Minas Gerais. Criado para proteger áreas da Serra do Espinhaço, o parque reúne cânions, campos rupestres, cachoeiras e paisagens que alternam beleza e imponência.
A principal atração é a Cachoeira do Tabuleiro, a maior de Minas Gerais e uma das mais belas do Brasil. Com seus 273 metros, é um espetáculo natural que atrai visitantes de todo o país. As trilhas que levam até ela passam por campos abertos, cursos d’água e mirantes espetaculares.
A visitação exige cuidado e planejamento, o que ajuda a manter a conservação da área. Guias locais conduzem os roteiros com conhecimento e respeito ao território. O turismo de base comunitária também vem ganhando força, com hospedagens simples, alimentação local e vivências culturais.
Na Serra do Intendente, o ecoturismo é vivido com intensidade. Um lugar para se entregar ao movimento da natureza e voltar com os sentidos renovados.
17- São João Batista do Glória
São João Batista do Glória é um destino ainda pouco explorado no circuito do ecoturismo em Minas Gerais, mas que surpreende pela quantidade e beleza das cachoeiras. Localizada próxima a Capitólio, a cidade oferece trilhas em áreas menos movimentadas, ideais para quem busca silêncio e paisagens naturais bem preservadas.
Os principais atrativos estão no Vale do Céu e no Vale dos Tucanos, com acesso a cachoeiras de águas claras, paredões de pedra e piscinas naturais. A região abriga trechos do Cerrado e da Mata Atlântica e proporciona encontros com vegetação diversa e fauna nativa.
A estrutura turística ainda é simples, o que reforça a autenticidade do lugar. Pousadas familiares, alimentação caseira e guias locais integram o visitante à comunidade. A conexão com o ambiente é feita de forma tranquila, respeitosa e profunda.
Para quem quer fugir dos roteiros convencionais e vivenciar o que Minas tem de mais verdadeiro, São João Batista do Glória é uma excelente escolha dentro do ecoturismo com propósito.
18 – Parque Estadual da Serra do Brigadeiro
O Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, no coração da Zona da Mata, é uma das áreas de Mata Atlântica mais bem preservadas de Minas Gerais. Com mais de 13 mil hectares, o parque é lar de espécies ameaçadas como o muriqui-do-norte, maior primata das Américas, e abriga centenas de nascentes.
As trilhas passam por vales, matas densas, cumes e mirantes naturais com vista para o mar de morros característico da região. Destaques como o Pico do Soares e a Pedra do Pato atraem viajantes que buscam desafios e contemplação em meio à natureza intocada.
A gestão do parque incentiva o turismo com impacto positivo, fortalecendo parcerias com comunidades do entorno. Há vivências com agricultura familiar, gastronomia tradicional e hospedagens sustentáveis que aproximam o visitante da realidade local.
Ecoturismo em Minas Gerais se revela aqui com força e sensibilidade. Um território de biodiversidade, água limpa e cultura viva, onde caminhar é também cuidar.
19 – Parque Estadual da Serra do Rola-Moça
O Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, é um verdadeiro refúgio verde em meio à urbanização. Com mais de 3 mil hectares de vegetação nativa e nascentes importantes para o abastecimento da capital, o parque é essencial para o ecoturismo urbano em Minas Gerais.
Trilhas leves e bem sinalizadas como a do Mirante do Jatobá e a da Serra do Rola-Moça oferecem acesso fácil a quem quer contato com a natureza sem sair de perto da cidade. É possível observar o pôr do sol sobre a região metropolitana e apreciar a diversidade do Cerrado.
Por estar próximo a áreas densamente povoadas, o parque cumpre papel estratégico na educação ambiental. A presença de guias locais e projetos de visitação monitorada fortalece o vínculo entre sociedade e conservação.
No Rola-Moça, o ecoturismo é também um ato político, de resistência verde, de cuidado com a água, e de reconexão possível mesmo no contexto urbano.
20- Brumadinho
Brumadinho, apesar de marcada por tragédias recentes, tem se reconstruído a partir do afeto, da arte e da natureza. Situada aos pés da Serra da Moeda, a cidade reforça sua presença no mapa do ecoturismo em Minas Gerais com trilhas, cachoeiras e comunidades que apostam na regeneração do território.
O Instituto Inhotim é o maior atrativo da região, unindo arte contemporânea e jardins botânicos, mas os arredores guardam vivências naturais riquíssimas. Caminhadas pela Serra da Moeda, visitas ao Mirante Topo do Mundo e cachoeiras no Parque da Cachoeira são opções para quem quer natureza e introspecção.
Iniciativas comunitárias vêm ganhando força, com projetos que unem agroecologia, turismo de base local e memória ambiental. A cidade busca equilíbrio entre desenvolvimento e preservação e mostra que é possível construir novos caminhos com respeito.
Em Brumadinho, o ecoturismo ganha outro significado: é cuidado com o presente, homenagem ao passado e compromisso com um futuro mais justo para todos.
21- São Thomé das Letras
São Thomé das Letras, no sul de Minas, é um dos destinos mais místicos e alternativos do ecoturismo em Minas Gerais. Cercada por montanhas de quartzito, grutas e cachoeiras, a cidade atrai visitantes que buscam conexão com a natureza, espiritualidade e aventuras ao ar livre.
Entre os atrativos estão a Gruta de São Thomé, o Vale das Borboletas, a Cachoeira Eubiose e a famosa Pirâmide, ponto de observação do pôr do sol. A paisagem é marcada por formações rochosas, campos abertos e trilhas que levam a mirantes naturais com vistas amplas da Serra da Mantiqueira.
A cidade tem forte cultura alternativa, com pousadas rústicas, alimentação vegetariana e feiras artesanais. O turismo aqui mistura contemplação, autoconhecimento e imersão na simplicidade.
Em São Thomé, o ecoturismo vai além da caminhada. É sobre sentir o lugar, respeitar os ciclos e deixar que a montanha fale. Um destino para quem busca mais do que paisagens bonitas, busca significado.
22 – Bueno Brandão
Bueno Brandão, também no sul de Minas, é conhecido como a “terra das cachoeiras” e se firma como um dos melhores destinos para ecoturismo em Minas Gerais. A cidade possui mais de 30 quedas d’água acessíveis, trilhas entre matas e mirantes com paisagens impressionantes.
Cachoeiras como a dos Félix, do Machado, do Zé do Rui e o complexo da Cachoeira dos Luis encantam pelo volume de água, limpeza e facilidade de acesso. As trilhas são bem marcadas e muitas delas passam por propriedades rurais que oferecem hospedagem e alimentação local.
Bueno Brandão aposta no turismo de base comunitária e sustentável. Pequenos produtores, artesãos e guias locais compõem a experiência de forma acolhedora e autêntica. O clima de interior mineiro está presente em cada detalhe.
É um destino ideal para quem busca tranquilidade, paisagens naturais e imersão na cultura rural mineira. Em Bueno Brandão, o ecoturismo é vivido de forma simples e intensa com os pés na terra e o coração aberto.
23- Cordisburgo
Cordisburgo, no centro-norte de Minas, é mais conhecida como a terra natal de Guimarães Rosa, mas também se destaca pelo potencial para o ecoturismo. A cidade abriga a Gruta de Maquiné, uma das cavernas mais impressionantes do Brasil, com formações milenares e estrutura preparada para visitação.
A gruta possui sete salões principais, estalactites e estalagmites com iluminação cênica e trilhas internas guiadas. No entorno, há trilhas leves, áreas de mata nativa e outros atrativos geológicos que reforçam o apelo ambiental do território.
Cordisburgo une natureza e cultura. O Museu Casa Guimarães Rosa complementa a visita, revelando as raízes literárias e o modo de vida sertanejo da região. A cidade é pequena, acolhedora e valoriza o turismo com impacto positivo.
Para quem busca um roteiro diferente dentro do ecoturismo em Minas Gerais, Cordisburgo oferece ciência, história e natureza em perfeita harmonia. Um lugar onde a terra conta histórias escritas em pedra, água e palavra.

Qual é o ponto turístico mais visitado em Minas Gerais?
O ponto turístico mais visitado em Minas Gerais é o Instituto Inhotim, em Brumadinho. Este centro de arte contemporânea ao ar livre se tornou um dos principais ícones do turismo cultural e ambiental no Brasil. O espaço reúne dezenas de galerias, esculturas monumentais e jardins botânicos que criam uma experiência imersiva única.
Embora Inhotim seja essencialmente conhecido por sua relevância artística, ele também representa uma importante porta de entrada para o ecoturismo em Minas Gerais. O local integra preservação ambiental, educação e cultura de forma inovadora, em uma área de mais de 140 hectares com trilhas arborizadas, lagos e espécies vegetais nativas e exóticas.
Sua localização próxima a parques e reservas ambientais contribui para que muitos viajantes ampliem o roteiro por Brumadinho e arredores com a busca por experiências naturais e conscientes.
Inhotim prova que arte e natureza podem caminhar juntas em um projeto de turismo com propósito. E é por isso que ele atrai milhares de visitantes todos os anos, o que a torna símbolo da conexão entre estética, território e preservação.
Por que fazer ecoturismo em Minas Gerais com a Vivalá?
Fazer ecoturismo em Minas Gerais com a Vivalá é escolher um caminho que valoriza a natureza, respeita as comunidades e transforma cada viagem em uma vivência com propósito. A Vivalá conecta viajantes ao coração do Brasil com roteiros sustentáveis e experiências de base comunitária que fortalecem o território.
Minas é um estado de rica diversidade com paisagens do Cerrado, Mata Atlântica e campos rupestres. A Vivalá atua ao lado de comunidades locais que conhecem esses territórios como ninguém. Ela promove trilhas, expedições e encontros autênticos com saberes tradicionais e modos de vida que resistem.
O impacto vai além da viagem. A cada experiência, a Vivalá gera renda local, apoia projetos de conservação ambiental e incentiva o empreendedorismo sustentável. Para quem busca mais do que visitar um lugar e deseja vivenciar, aprender e contribuir, os roteiros da Vivalá em Minas Gerais oferecem sentido e transformação.
Viajar com a Vivalá é fazer parte de uma rede de cuidado com a natureza e com as pessoas. É escolher um turismo que deixa marcas boas no caminho.
Conclusão
O ecoturismo em Minas Gerais revela paisagens que transformam e comunidades que acolhem com verdade. Cada trilha, cada cachoeira e cada vila são convites para vivenciar o território com respeito, cuidado e propósito.
Minas é mais do que um estado: é um universo de montanhas, biodiversidade e histórias que caminham lado a lado com quem escolhe viajar de forma consciente. E quando essa jornada acontece com a Vivalá, o impacto é ainda mais profundo para quem vai e para quem recebe.
Roteiros com alma, guiados por quem vive o lugar, mostram que o turismo pode ser regenerativo, afetivo e essencial. Conhecer Minas assim é reconectar corpo, mente e natureza. Ecoturismo em Minas Gerais é escolha com sentido.
