Monte Roraima

5 de setembro de 2025

O Monte Roraima é um dos lugares mais antigos do planeta, envolto em mistério, natureza bruta e espiritualidade. 

Localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, esse gigante de pedra fascina quem busca uma imersão profunda na biodiversidade amazônica e nas histórias ancestrais dos povos originários. 

Sua paisagem única, marcada por tepuis, neblina constante, paredões verticais e espécies endêmicas, transforma cada passo em uma travessia que ultrapassa a aventura e alcança o sagrado. 

Mais que um destino de trekking, o Monte Roraima representa conexão com a natureza, consciência ambiental e respeito aos saberes indígenas. 

Com operação da Vivalá em parceria com comunidades locais, essa expedição proporciona impacto positivo real, tanto para quem viaja quanto para quem recebe.

Monte RoraimaConfira tudo sobre a Expedição Vivalá no Monte Roraima

Onde fica o Monte Roraima?

O Monte Roraima está localizado no extremo norte do Brasil, na região amazônica, dentro do Parque Nacional do Monte Roraima.

Sua formação rochosa se estende pelos territórios da Venezuela, Guiana e Brasil e a maior parte da montanha está em solo venezuelano. Do lado brasileiro, o acesso ocorre a partir da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, no estado de Roraima.

Com aproximadamente 2.800 metros de altitude e mais de 30 quilômetros de extensão, o Monte Roraima é um dos principais tepuis da América do Sul, formações geológicas de origem pré-cambriana, com mais de 2 bilhões de anos. 

Ao redor, a floresta amazônica pulsa vida, com rios, campos rupestres, e espécies vegetais e animais que só existem nesse ecossistema.

A presença constante de nuvens e o clima instável intensificam a sensação de mistério e isolamento. Por isso, conhecer onde o Monte Roraima está inserido é também entender a riqueza dos biomas, das culturas indígenas e da geodiversidade da Amazônia brasileira.

Qual é a lenda do Monte Roraima?

A origem do Monte Roraima é explicada por uma lenda dos povos indígenas Pemon e Taurepang, que o consideram sagrado. 

Segundo a tradição oral, a montanha representa o tronco de uma árvore ancestral que sustentava os frutos do mundo. Essa árvore foi derrubada por Makunaima, um ser mitológico, fazendo brotar rios e separando os céus da Terra.

A partir daí, o topo do monte tornou-se um território onde habitam espíritos e forças naturais. Para as comunidades locais, caminhar por essas pedras é uma travessia espiritual e de respeito. 

Elementos como cachoeiras, formações rochosas em forma de animais e nevoeiros constantes são vistos como manifestações dessas entidades. Essa narrativa não é apenas simbólica. 

Ela orienta práticas de cuidado com o ambiente e reforça a importância da preservação do território. 

Ao visitar o Monte Roraima com consciência, é fundamental entender o valor das histórias ancestrais e o papel que elas cumprem na proteção da biodiversidade e da identidade dos povos originários.

Como chegar ao Monte Roraima?

Chegar ao Monte Roraima exige planejamento, preparo físico e uma logística integrada com comunidades indígenas. A Vivalá opera esse roteiro com foco em segurança, impacto positivo e respeito cultural. O ponto de partida mais comum é a cidade de Boa Vista (RR), seguida de traslado até Pacaraima, na fronteira com a Venezuela.

A entrada no Parque Nacional do Monte Roraima se dá pelo lado venezuelano, a partir da vila de Paraitepuy. 

A caminhada até o cume leva, em média, três dias. São aproximadamente 40 quilômetros até o topo, com pernoites em áreas específicas e com respeito aos protocolos ambientais e culturais locais.

Todo o percurso é feito a pé, com auxílio de carregadores indígenas e guias especializados. É essencial ter equipamentos adequados, autorização prévia e apoio de uma operação comprometida com o turismo sustentável. 

A experiência é intensa, mas profundamente transformadora, revelando a força da natureza e das comunidades que vivem em harmonia com ela.

Qual a melhor época para visitar o Monte Roraima?

A melhor época para visitar o Monte Roraima vai de setembro a março, período mais seco na região. Durante esses meses, o clima favorece as trilhas, com menor incidência de chuvas e maior visibilidade das paisagens. 

Ainda assim, por estar em área de floresta e altitude elevada, as variações climáticas são frequentes, e o frio no topo pode surpreender.

Entre abril e agosto, as chuvas são mais constantes, o que pode tornar o caminho escorregadio e exigir mais resistência física. 

No entanto, essa época revela cachoeiras mais volumosas e uma vegetação exuberante, ideal para quem busca um contato ainda mais selvagem com a natureza. Seja qual for o mês escolhido, o Monte Roraima exige preparo emocional, físico e logístico. 

Com a Vivalá, cada detalhe é planejado com base em estudos ambientais, segurança e colaboração com povos indígenas. A escolha da data certa amplia as possibilidades de viver uma expedição segura, respeitosa e inesquecível.

Como funciona o trekking até o topo?

O trekking até o topo do Monte Roraima é uma experiência desafiadora, que exige preparo físico, respeito à natureza e conexão com a cultura local. 

A trilha começa na comunidade indígena de Paraitepuy, na Venezuela, e percorre savanas, rios e paredões de arenito. Todo o percurso é feito a pé, com apoio de carregadores e guias da região.

No primeiro dia, caminha-se pela savana até o acampamento base. No segundo, enfrenta-se a subida até o topo, passando por trechos íngremes, pedras escorregadias e trechos com mata fechada. 

A chegada ao platô revela um mundo completamente diferente, coberto por névoas, flora endêmica e formações impressionantes.

O caminho é estruturado com paradas estratégicas para descanso, aclimatação e orientação sobre segurança. O trekking não é apenas físico, pois ele também é uma jornada de imersão ambiental, cultural e espiritual.

A presença de facilitadores treinados, como na operação da Vivalá, garante que o trajeto seja feito com o menor impacto possível, priorizando a conservação da biodiversidade e o protagonismo das comunidades indígenas que conhecem profundamente esse território.

Quantos dias são necessários para fazer a trilha do Monte Roraima?      

A trilha do Monte Roraima exige tempo para ser vivida em profundidade. Os roteiros organizados pela Vivalá contemplam duas opções: 10 dias ou 12 dias de expedição. 

No percurso de 10 dias, são aproximadamente 100 km de caminhada, enquanto o roteiro de 12 dias alcança cerca de 130 km. 

Ambos demandam preparo físico intenso, já que incluem trechos íngremes, longos dias de trekking e pernoites em acampamentos.

Os dias são divididos entre deslocamentos até a base, a subida ao paredão e a exploração do cume. 

No roteiro mais curto, o viajante já consegue visitar atrativos como o Vale dos Cristais, o Mirante La Ventana, a Pedra Maverick (ponto mais alto do Monte Roraima) e as famosas piscinas naturais. 

Já a versão de 12 dias permite ampliar a imersão, incluindo locais como o Lago Gladys e o icônico Mundo Perdido de Makunaima.

Assim, a escolha entre 10 ou 12 dias depende do nível de disposição e do desejo de explorar cada detalhe. Em qualquer das opções, a experiência é transformadora e revela a essência grandiosa do Monte Roraima.

O que levar para a expedição?

A expedição ao Monte Roraima exige organização e equipamentos adequados para enfrentar o clima instável e o terreno desafiador. 

Itens essenciais incluem mochila cargueira, saco de dormir resistente ao frio, capa de chuva, roupas leves para o dia e térmicas para as noites frias no topo.

É importante levar calçado apropriado para trekking, preferencialmente impermeável e com boa aderência. Repelente, protetor solar, lanterna, bastão de caminhada e kit de primeiros socorros são indispensáveis. 

Também é necessário um cantil ou garrafa reutilizável para garantir hidratação constante ao longo dos trechos.

A alimentação e a logística de camping são coordenadas por facilitadores locais, o que permite que cada pessoa leve apenas o necessário. 

Uma parte do que é levado é carregada por profissionais indígenas da região, contratados de forma justa, o que gera renda e fortalece a autonomia comunitária. 

Preparar-se com consciência é parte do compromisso com um turismo que respeita a natureza e as pessoas que ali vivem.

Quais são os principais pontos no topo do Monte Roraima?

O topo do Monte Roraima guarda paisagens únicas e silenciosas, como se o tempo tivesse parado. 

Um dos pontos mais emblemáticos é o Ponto Triplo, onde se encontram as fronteiras do Brasil, Venezuela e Guiana. Ali, é possível vivenciar a grandiosidade geopolítica e natural da região.

Outro local fascinante é o Vale dos Cristais, um campo coberto por cristais de quartzo que brilham sob a luz do sol. Também se destacam as Jacuzzis Naturais, poços d’água transparente entre as rochas, ideais para um banho revigorante após dias de caminhada. 

A Proa oferece uma das vistas mais impressionantes, com um mirante natural que parece desafiar o abismo. 

Ainda há o Labirinto, uma formação de rochas que cria passagens estreitas e misteriosas. Esses pontos não são apenas atrativos visuais, mas também espaços de conexão com os ciclos da Terra. 

A presença respeitosa é essencial, pois todo o cume é considerado sagrado pelas comunidades indígenas, portanto é fundamental caminhar com consciência e reverência.

Como contratar um guia ou excursão?

Contratar um guia para o Monte Roraima é essencial para garantir uma experiência segura, respeitosa e bem estruturada. 

A entrada no Parque Nacional exige acompanhamento obrigatório, principalmente por se tratar de um território de conservação e de importância cultural para os povos indígenas da região.

A Vivalá oferece expedições completas com facilitadores experientes, logística organizada, alimentação balanceada, estrutura de camping e integração com as comunidades locais. 

Isso inclui contratação justa de carregadores indígenas, operação 100% carbono neutro e gestão de resíduos com respeito ao ecossistema.

A escolha de uma excursão responsável faz toda a diferença no impacto da visita. Mais do que caminhar, trata-se de compreender o território, ouvir suas histórias e se comprometer com a preservação da biodiversidade e da cultura originária. 

Guias preparados também ajudam na adaptação à altitude, identificam riscos climáticos e garantem que o trajeto ocorra dentro das normas ambientais e com foco no bem-estar de todos.

Participar de uma expedição com organização profissional permite que cada pessoa viva o Monte Roraima de maneira transformadora, com acolhimento, segurança e respeito aos saberes do território

Monte Roraima é seguro para iniciantes?

O Monte Roraima pode ser percorrido por iniciantes, desde que haja preparo físico mínimo, acompanhamento profissional e respeito às orientações dos guias. A trilha exige resistência e disposição, mas não é técnica. 

O que torna o percurso desafiador são os trechos longos, o relevo irregular e as condições climáticas imprevisíveis.

Por isso, é fundamental seguir com uma equipe treinada, que conheça o território e oriente sobre hidratação, alimentação, ritmo de caminhada e primeiros socorros. A Vivalá garante apoio integral durante todo o roteiro, com estrutura de segurança, protocolos claros e facilitadores experientes.

Mesmo para quem nunca fez uma grande trilha antes, o Monte Roraima pode ser acessível quando o planejamento é responsável. Respeitar o próprio corpo, escutar as orientações e confiar no ritmo do grupo são atitudes essenciais. 

Com esse cuidado, iniciantes conseguem realizar a travessia de forma segura e significativa e vivenciam um dos cenários mais marcantes do continente com apoio e respeito às comunidades locais.

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É muito difícil subir o Monte Roraima?

A subida ao Monte Roraima é desafiadora, mas não inacessível. Não exige técnicas de escalada, mas sim resistência para caminhadas longas e aclives acentuados. 

O segundo dia da trilha, que leva do acampamento base ao topo, é o mais exigente, com pedras escorregadias, trechos úmidos e passagens estreitas.

A altitude também pode afetar o ritmo e a respiração, por isso, a aclimatação é parte do roteiro planejado com cuidado. 

O apoio dos guias, o encorajamento do grupo e a beleza do caminho ajudam a vencer os obstáculos físicos. Com preparação adequada, foco e apoio profissional, é possível superar cada etapa.

A dificuldade está mais ligada à constância da caminhada e à exposição ao clima do que à técnica. O importante é ter consciência dos próprios limites, fazer pausas, manter-se hidratado e seguir com uma equipe que respeite o tempo de cada pessoa. 

No fim, alcançar o platô é uma conquista não só física, mas emocional, marcada por um sentimento profundo de conexão com a natureza e consigo mesmo.

Quantos dias são necessários para subir o Monte Roraima?     

A Vivalá organiza expedições ao Monte Roraima em dois formatos: 10 ou 12 dias, dependendo do tempo disponível e do nível de imersão desejado. 

O roteiro de 10 dias percorre cerca de 100 km de trilhas, desde Boa Vista até o cume e o retorno, incluindo paisagens emblemáticas como o Vale dos Cristais, as Piscinas Jacuzzis, o Mirante La Ventana, a Pedra Maverick — ponto mais alto do Monte com 2.875 metros — e o impressionante Salto Catedral.

Já a versão de 12 dias, que alcança aproximadamente 130 km de caminhada, oferece uma experiência ainda mais completa. 

Nesse roteiro, além dos atrativos tradicionais, estão incluídas visitas ao Lago Gladys, considerado um dos pontos mais misteriosos do cume, e ao Mundo Perdido de Makunaima, repleto de lendas e histórias que reforçam a espiritualidade da região.

Ao escolher a Vivalá, o viajante não apenas percorre uma das trilhas mais desafiadoras do continente, mas também vivencia um turismo sustentável e responsável, que respeita a ancestralidade indígena e valoriza a biodiversidade única do Monte Roraima.

Qual o valor para subir o Monte Roraima?

O valor para subir o Monte Roraima varia conforme a duração do roteiro, a infraestrutura oferecida e o compromisso da operação com práticas sustentáveis. 

Na Vivalá, os pacotes incluem transporte, hospedagem em Boa Vista, alimentação completa durante a trilha, estrutura de camping, acompanhamento de facilitadores experientes e apoio de guias e carregadores indígenas da região.

O preço da expedição também cobre a neutralização de carbono, a gestão de resíduos e a remuneração justa das comunidades locais. 

Isso transforma a experiência em um modelo de turismo de base comunitária, onde parte do investimento retorna diretamente para quem protege e habita o território.

Mais do que calcular um valor financeiro, é importante entender o impacto do investimento. Ao escolher uma operação consciente, cada viajante contribui para a preservação da biodiversidade amazônica e o fortalecimento cultural dos povos originários. 

Assim, o valor para subir o Monte Roraima também se mede pela transformação gerada em quem vai e em quem fica.

Por que subir o Monte Roraima com a Vivalá?

Subir o Monte Roraima com a Vivalá é mais do que fazer um trekking, é participar de uma expedição com impacto positivo real. 

A operação é 100% carbono neutro, estruturada com segurança, conforto e respeito à cultura local. Cada roteiro é cocriado com povos indígenas e valoriza saberes ancestrais e práticas sustentáveis.

A Vivalá atua com equipes capacitadas, logística completa e acompanhamento integral antes, durante e depois da viagem. 

Cada etapa é pensada para gerar benefícios mútuos: para quem caminha e para quem vive no território. Guias, carregadores e cozinheiras são contratados de forma justa, o que gera renda e fortalece a economia local.

A empresa também oferece relatórios de impacto e mostra o quanto foi investido nas comunidades e o quanto foi neutralizado em carbono.

Com a Vivalá, a experiência no Monte Roraima se torna mais profunda, consciente e transformadora e conecta o viajante à biodiversidade, às histórias do lugar e ao futuro que pode ser construído com respeito e cooperação.

Sobre a Vivalá

A Vivalá é uma organização brasileira especializada em turismo sustentável, com atuação em todos os biomas do país. 

Reconhecida por conectar pessoas, natureza e cultura, a empresa realiza expedições em unidades de conservação e terras indígenas, com impacto positivo real para viajantes e comunidades envolvidas.

Com operações 100% carbono neutro e roteiros cocriados com povos tradicionais, a Vivalá promove vivências profundas, que respeitam a biodiversidade e fortalecem economias locais.

Desde sua fundação, já gerou milhões em renda para comunidades de base e alcançou reconhecimento nacional e internacional, além de ser certificada pelo Sistema B com a maior nota do turismo brasileiro.

Mais do que organizar viagens, a Vivalá cria pontes entre quem busca experiências transformadoras e quem preserva o Brasil com saberes ancestrais. 

É uma escolha para quem deseja conhecer o país com consciência, responsabilidade e coração aberto. O Monte Roraima é um dos destinos onde essa missão se realiza com profundidade e beleza.

Conclusão

Conhecer o Monte Roraima é viver uma das jornadas mais intensas que o Brasil pode oferecer. Entre tepuis milenares, lendas indígenas e paisagens que desafiam o imaginável, a expedição revela muito mais do que natureza, ela convida à conexão com o essencial. 

Cada passo é guiado pelo respeito ao território, à biodiversidade e aos saberes ancestrais. Com a Vivalá, essa vivência ganha ainda mais  com a combinação de segurança, sustentabilidade e impacto positivo real. 

Subir o Monte Roraima não é apenas conquistar um cume, é transformar a forma de ver o mundo e abrir espaço para um turismo mais humano, justo e consciente. Para quem busca verdade, profundidade e natureza viva, o Monte Roraima é o destino certo.

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